segunda-feira, 1 de abril de 2013

Minha alma engrandece ( Magnificat)


Minh'alma engrandece, a Deus meu Senhor;
Meu espírito se alegra, no meu Salvador.

Olhando Êle tem, a sua vil serva:

Grande glória disto, a mim se reserva.

Por tôdas as gentes, serei nomeada:

Em todos os tempos, Bem-aventurada.

Em mim grandes coisas, fez o Poderoso,

Cujo nome é sacro, Santo e majestoso.

Benigna s'estende, sua piedade,

Aqueles que o temem, de uma à outra idade.

Valentes prodígios, com seu braço operou:

Projetos altivos e vãos dissipou.

Os que eram potentes, do trono abateu:

Da terra os humildes, os pobres ergueu.

Encheu os famintos, de bens e riqueza,

Que aos ricos negou, por sua avareza.

Tomou o seu cargo, seu servo Israel,

Em suas promessas, clemente e fiel.

O que disse aos pais, cumpriu com Abraão,

E com sua eterna, nobre geração.

Glória seja ao Pai, ao Filho outro tanto;

Glória ao que procede, de ambos, amor santo.

Assim como era,no princípio, agora,

Para sempre seja, à Trindade glória.


Que doce maná


Côro
Que doce maná,que pão saboroso!
A terra não tem,mel tão deleitoso.}bis

Louvado sejais, Deus sacramentado,

Que pão tão suave,nos tende deixado.

Ah! e que seria, se, puro de todo,

Eu o recebesse, do mais digno modo!

Que fôra, se nunca, me houvesse manchado,

Ou mesmo se há muito, tivesse pecado.

Ó Deus amoroso! Ó munificência!

E de meu Senhor, pasmosa clemência.

Abriu-me seus braços, recebeu-me assim;

E mesmo dignou-se, de morar em mim

Confuso me vejo, com bondade tanta,

Qu'os céus e a terra, todo o mundo espanta.